“Não temos que assumir sobre nós a responsabilidade da cura. Esta pertence ao próprio que quer ser
curado, se quiser mesmo curar-se.
As pessoas adoecem-se a si próprias, pela sua “desordem” emocional, mental e espiritual. Pelas suas
atitudes, contrárias às leis do universo, atitudes dissociadas da lei do Amor. Tal como se adoecem,
também se podem curar. As pessoas curam-se a si próprias pelo seu grau de receptividade, pela sua
entrega interior, e, fundamentalmente, pela sua vontade de transformação.
Implica a pessoa aceitar pôr-se em causa, auto-analisar os seus comportamentos, até denunciar “isso”
que a fez adoecer, e, sobretudo, querer ser melhor.
Não podemos ajudar ninguém que não queira ser ajudado e que não queira ajudar-se a si
próprio.
Há um importante trabalho de relação, comunicação e mentalização a fazer com a pessoa
que pede ajuda, no sentido de nascer uma empatia e uma confiança incondicional. Amar também se
aprende quando se é amado. Passar energia é também aprender a amar. É situarmo-nos totalmente
receptivos à energia da Vida Universal que respiramos, ou seja, totalmente dóceis e pacificados. Com
a nossa mente a reverenciar a vida em nós. Essa Vida que anima o oceano de vida em que estamos
imersos, e que na realidade é Deus. Deus no seu Universo, que, pela nossa respiração, novamente se
“religa” a Deus em nós. A Deus, que também somos nós.
Ao estarmos centrados na vibração da Alma, na energia do coração, tornamo-nos conscientes
da fonte cósmica do Amor Incondicional. E igualmente conscientes da nossa função de
intermediários, entre a Terra e o Céu.
Não há que ter medo de apanhar doenças, esta energia protege-nos. Estamos harmonizados
no oceano de energia, ligados à fonte de vida Universal. Numa postura de dádiva, logo, amorosa. O
Amor é imunidor das energias do ser. Se não estamos centrados, bem ligados interiormente à fonte
de toda a vida, aí pode-se receber algo negativo do paciente. É um fenómeno de ressonância
vibratória… Significa que vibramos na mesma “onda” onde ele se encontra. Se invocarmos os guias,
se chamarmos e imaginarmos a descida da luz, inspirados pela nossa respiração consciente, subimos a nossa vibração.
Quem trata recebe tanta energia quanto a energia que dá. Ao passar energia fica-se
energizado, sinónimo de vitalidade. Pela profundidade e ritmo de respiração, dá-se um acréscimo de
oxigénio no sangue. Há um aumento de vida em nós.
Esta energia pode ser recebida em quantidade ilimitada. Não pode agir negativamente. É a
própria essência unificadora do Universo.”
by Maria Flávia de Monsaraz
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